Declara o autor deste blogue não se identificar com os conceitos, estratégia e conduta editorial desta revista.
É óbvio, olhando para os conteúdos e respectivos autores, que estamos perante uma das nossas melhores elites académicas das mais variadas áreas do saber, no entanto, essa robustez intelectual de refinado pensamento político-filosófico não legitima a usurpação do poder, da cousa pública nem dos valores do sistema democrático, como se o neoliberalismo fosse a unica forma de sucesso de organização do sistema político e do Estado. Reduzir a cidadania a uma expressão quase exclusiva do ideário liberal, só atingível por uma qualquer casta superior, fruto de um qualquer determinismo genético e social, lembra-nos outras neo-ideologias. Para uma "Nova Cidadania", esta publicação está um pouco mofada e tendenciosa, escondida sob um falso pluralismo político e ideológico, dificilmente esconde os conceitos de liberalismo económico, percebe-se o sonho de domínio dos lóbis católico e empresarial. Espera-se, dos que não fazem parte do grupo dos eleitos que se submetam e conformem, numa atitude também ela neocatólica.
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