Líderes políticos e militantes pacifistas japoneses confirmaram nesta segunda-feira a postura antinuclear do Japão no 62º aniversário do bombardeamento atómico de Hiroshima, que matou 140 mil pessoas. Quase 45 mil pessoas observaram um minuto de silêncio às 8h15 locais, horário exato da explosão da bomba. O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe afirmou, "minha determinação para impedir que tal tragédia se repita é mais forte que nunca"."Renovo a minha promessa de manter os três princípios antinucleares", acrescentou Abe, a respeito da lei nipónica que proíbe a fabricação, posse ou admissão no seu território de armas atómicas. Pessoas ligadas ao chefe de governo chegaram a afirmar em 2006 que era necessário reflectir sobre a eventualidade do Japão adoptar armas atómicas, depois do teste nuclear realizado pela Coreia do Norte. No entanto, esta possibilidade é considerada inadmissível pela maioria dos habitantes de Hiroshima e Nagasaki, cidade atingida pela segunda bomba atómica, que provocou 70 mil mortes, no dia 9 de agosto, nas últimas semanas da Segunda Guerra Mundial.
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